Abri a porta com um sorriso no rosto,
mas, de novo, era só a lembrança.
Hesitei por um instante e mesmo assim ela entrou.
Me recordei de quando o amor costumava me visitar…
de como ele me fazia sonhar.
Ah, aqueles sim eram bons tempos, tempos em que tudo parecia certo
e o certo nem era tão importante assim.
A saudade tomou conta do meu corpo, do meu desejo
e minha mente mergulhou em um lago nostálgico,
faziam uns cinco meses que ele parara de me visitar
e talvez fosse melhor assim,
pois toda vez que ele partia a tristeza vinha preencher seu vazio impreenchível.
Olhei para o relógio, já era tarde, mandei que a lembrança fosse embora e me deitei.

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