quarta-feira, 27 de abril de 2011


Abri a porta com um sorriso no rosto,

mas, de novo, era só a lembrança.

Hesitei por um instante e mesmo assim ela entrou.

Me recordei de quando o amor costumava me visitar…

de como ele me fazia sonhar.

Ah, aqueles sim eram bons tempos, tempos em que tudo parecia certo

e o certo nem era tão importante assim.

A saudade tomou conta do meu corpo, do meu desejo

e minha mente mergulhou em um lago nostálgico,

faziam uns cinco meses que ele parara de me visitar

e talvez fosse melhor assim,

pois toda vez que ele partia a tristeza vinha preencher seu vazio impreenchível.

Olhei para o relógio, já era tarde, mandei que a lembrança fosse embora e me deitei.

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